Da estética para o cotidiano

Nada na vida é permanente, não existe cera que tape o clamor de uma cidadã neste mundo tão tecnológico, por exemplo olha eu, mesmo sendo uma galinha aPENAS (veja a palavra é significativa) na rede?! espero que curtam minhas postagens!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Preferências, privilégios ou abusos?

Cena do ponto de ônibus:

Na estação da lapa durante a espera de um roteiro  duas amigas conversam tranquilamente:
Amiga 1;__se ela falar de mim, ela vai ter, não levo desaforo para casa!
Amiga 2; __ Não digo nada a ela, mais gosta mesmo de confusão né?
Amiga 1; __ e, la vem o ônibus!
Amiga 2; __ iiii, la vem o ônibus, com aquela vaga para deficiente, eu não gosto de ônibus assim!
E as duas prosseguiram a conversa...


                                                





Estamos no ano de 2011! Desde o nascimento de Jesus Cristo, consta nos livros, na internet, jornais, programas de TV o quanto a humanidade tem evoluído. Tamanho o nível de conscientização para com o próximo.Não apenas devido o passar do seculo. Também pelos excessos de programas governamentais e não governamentais que se encarregam de "conscientizar", esclarecer, informar acerca dos assuntos mais comuns ate os mais obscuros possíveis. Cada vez que nos sentamos a frente da TV, (olha que de acordo com as ultimas pesquisas a maioria dos brasileiros, hora, para ser mais restrita, dos soteropolitanos podem ate não ter comida em casa, mais tem uma televisão!) são enxovalhados com informações sobre inclusão social, "pratique esta ideia!", seja mais humano. ou sei la o que! enfim consequentemente se agirmos mal, não é por falta de informação? ou melhor, se agirmos mal é porque estar embutido no nosso DNA que devemos ser assim?
Para direcionar melhor a conversa, depois se tantas batalhas necessárias travadas e conquistadas com muito suor, parecem o nem ganhamos metade da guerra. Se  a guerra de canudos, guerra nas estrelas perdurou por muito tempo. A batalha da Inclusão e Integração( escritos com iniciais maiúsculas, para da uma enfase merecida ao termos) estar longe de ser ganhar. Conquistamos (sim, conquistamos, afinal quem não tem um amigo ou parente deficiente) rampas nos bancos, supermercados, vagas especificas nas garagens, vagas em qualquer escola publica, elevadores adaptados. Este muito se resumi em quase, se resumi a um simbolo que a penas representa a luta de alguém, quando nos deparamos com atitudes como esta descrita anteriormente. E assim acabamos por abusar do nosso livre arbítrio.